30 de novembro de 2010

«Sou imparcial e suprapartidário»

[publicado in Barlavento]

Manuel Alegre não admite a realização de eleições legislativas antecipadas, lembrando a existência de um Governo legitimado, mas considera que «quem decide isso são as circunstâncias e é o Presidente, em função do que for a situação»

«Sou um homem livre e não estou refém de ninguém»

[publicado in Barlavento]

Manuel Alegre, candidato à Presidência da República, apoiado pelo Partido Socialista e pelo Bloco de Esquerda, diz que «se for à segunda volta, ganharei as eleições», garante usar a «bomba atómica» com a dissolução do Parlamento para evitar a destruição do Estado Social e acusa Cavaco Silva de ter criado a «ilusão que, por ser professor de Economia, ia resolver os problemas» do País «e não resolveu».

Em entrevista exclusiva ao «barlavento», para a qual interrompeu a sua refeição no jantar de apoiantes, em Tavira, Manuel Alegre, de 74 anos e natural de Águeda, após referir ter entrado na corrida para o Palácio de Belém «sem pedir nada a ninguém e sem negociar nada», lembra que, acima de tudo, é um escritor e poeta, mas não abandonará a política mesmo se perder as eleições.

Procurando tornear questões, aproveita, no entanto, para mandar recados a «todos os socialistas, bloquistas e outros» para que «acordem, mobilizem-se porque a vitória é possível». Mas é peremptório ao dizer que «não preciso de andar com dirigentes dos partidos políticos atrás».

Já o seu camarada do PS e primeiro-ministro José Sócrates estará ao seu lado na campanha «quando eu entender».

Pelo meio, pisca o olho ao Partido Comunista, ao enaltecer a capacidade de mobilização e mostrando-se expetante quanto a uma eventual desistência do seu candidato presidencial Francisco Lopes.

19 de novembro de 2010

Deve haver sensibilidade social com as pessoas

Manuel Alegre reúne em Faro com trabalhadores da Groundforce

Manuel Alegre manifestou-se hoje solidário com os trabalhadores da Groundforce que perderam os seus postos de trabalho em condições que considera de “grande insensibilidade social”. Após uma reunião em Faro com representantes dos trabalhadores, o candidato defendeu a necessidade de sensibilidade do Estado para que a situação não se torne irreversível. ler mais

18 de novembro de 2010

MANUEL ALEGRE NO ALGARVE







18 de Novembro de 2010

AGENDA

15h00 – Parque das Cidades Faro/Loulé - Laboratório Regional de Saúde Pública. Local, junto ao estádio do Algarve

15h45 – Faro - Visita ao Hospital Distrital

18h00 – Faro - Reunião com a comissão de trabalhadores da Groundforce. Local, sede de candidatura, rua Veríssimo de Almeida, 34.

19h30 – Tavira - Recepção na Câmara Municipal

20h00 - Tavira – Jantar com apoiantes. Local, Parque de Feiras e Exposições.

12 de novembro de 2010

Manuel Alegre'2011: Jantar popular de campanha


Jantar com a participação de Manuel Alegre
Quinta-feira, dia 18 de Novembro, pelas 20 horas
Parque de Feiras e Exposições (Vale Formoso – Tavira)

Convidamos tod@s a comparecer neste jantar que terá a participação e intervenção do candidato à Presidência da República, Manuel Alegre.
 
Este jantar contará também com a intervenção do Mandatário Distrital da Candidatura, Luís Filipe Madeira, e de outros apoiantes, e será concluído com um momento cultural.
 
O jantar vai realizar-se no Parque de Feiras e Exposições de Tavira (Sítio do Vale Formoso – Tavira) e terá um custo individual de 12 euros.
 
Com início marcado para as 20 horas de dia 18 de Novembro, pedimos confirmação, impreterivelmente, até ao dia 16 de Novembro (terça-feira), através do email ma2011algarve@gmail.com ou através dos seguintes contactos telefónicos:
 
939 321 239 (Horácio Teixeira),  919 214 133 (Carlos Belhy),  966 393 006 (José Alberto Godinho).


Como chegar ao Parque de feiras e exposições de Tavira:

10 de novembro de 2010

É preciso serenidade e firmeza para acalmar os mercados

Manuel Alegre defendeu hoje que é preciso “serenidade”, mas também “firmeza”, para "acalmar os mercados" sobre a dívida nacional e "garantir a autonomia da decisão nacional”, rejeitando a necessidade de entrada do FMI em Portugal. “Eu acho que nós devemos resolver por nós próprios os nossos problemas, porque isto está a ser feito para nos imporem outras soluções”, afirmou durante uma visita à Festa do Vinho e da Vinha, em Borba. ler mais

9 de novembro de 2010

Qualidade, variedade e convergência

“Foi uma reunião muito rica e muito importante para mim e acho que para esta candidatura” considerou Manuel Alegre no final da comissão política da sua candidatura. O candidato sublinhou a qualidade das participações de “pessoas que até, fora da candidatura, têm posições políticas diferentes” mas que tiveram nesta reunião “uma grande convergência quanto ao reconhecimento da importância e ao apoio a esta candidatura”.
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4 de novembro de 2010

A minha candidatura, num momento muito difícil, é mais necessária do que nunca

A pensar “nos mais desfavorecidos”, naqueles que mais sentirão as “medidas de austeridade muito duras”, contidas no Orçamento de Estado aprovado hoje na generalidade, Manuel Alegre considerou que a sua candidatura é, "num momento difícil, mais necessária do que nunca". Exortando todos os portugueses que querem um projecto humanista em Portugal a compreender que está em causa nas próximas eleições não apenas "a escolha de uma personalidade", mas o "conteúdo social da nossa democracia”, Manuel Alegre recebeu o aplauso caloroso e entusiástico de duas centenas de apoiantes presentes num jantar de campanha no Marco de Canavezes.



Lembrando que foi “hoje aprovado na generalidade o Orçamento Geral do Estado, orçamento esse que contém medidas de austeridade muito duras e que vão pesar duramente na vida dos portugueses”, o candidato afirmou que pensa “neste momento, nos mais desfavorecidos, naqueles que vão ver cortes nos seus salários, nos pensionistas que vão ver as suas pensões congeladas, nas famílias que vão ver os seus abonos reduzidos”.

A pensar também nas palavras de “confiança e de esperança” deixadas pelo Bispo do Porto, com quem se encontrou durante a tarde, Manuel Alegre considera que “esta situação muito difícil para o nosso país vai exigir sacrifícios a todos os portugueses”, considerando, no entanto, que “há sempre alguns que são mais sacrificados do que outros”.

“A minha candidatura, num momento muito difícil, é mais necessária do que nunca”, sublinhou o candidato, deixando a garantia:”Pela minha vida, pelo meu combate, pela minha maneira de ser, pela minha cultura política, pelos valores que represento, eu dou a garantia de que, se for eleito Presidente da República, nenhum Governo porá em causa o Estado social, o Serviço Nacional de Saúde e a escola pública” em Portugal. “Comigo na Presidência da República a democracia prevalecerá em todas as partes do território nacional, seja no Marco de Canaveses seja na Região Autónoma da Madeira. não haverá distorções ao processo democrático”, avisou ainda.

2 de novembro de 2010

Há necessidade de abrir novos caminhos

Manuel Alegre considerou que os encontros que teve hoje com dirigentes das centrais sindicais, CGTP-in e UGT, foram reuniões muito “profundas”, onde foram “abordados os problemas fundamentais da situação do país”.


No final do encontro com o secretário-geral da UGT, , Manuel Alegre salientou a “convergência de pontos de vista” com ambas as centrais sobre a necessidade de “novas políticas sectoriais que reconstituam o nosso tecido produtivo” e de mais “sensibilidade social”, numa situação que também se tem agravado no sector privado “em que o mundo do trabalho está a ser fustigado”.

Acompanhado nestes encontros pela sua mandatária nacional, Maria de Belém Roseira, e pelos apoiantes Paulo Sucena e Elísio Estanque, Manuel Alegre recordou a sua formação de “socialista e de homem da esquerda democrática” para justificar que “num momento tão difícil como este”, está “em primeiro lugar do lado do país”, mas também “do lado daqueles que mais sofrem” e do “lado do mundo do trabalho”, manifestando-se “solidário com as preocupações das duas centrais sindicais”, UGT e CGTP.

Sobre a greve geral convocada para o próximo dia 24, Manuel Alegre disse compreender as razões invocadas, lembrando que toda a sua vida lutou pelo direito à greve, embora considere tratar-se aqui de “mais do que a expressão do direito à greve”, mas um “alerta à sociedade, de uma necessidade de virar a página, de sermos capazes de abrir novos caminhos para o nosso país e para a nossa sociedade com muito mais sensibilidade social”.

1 de novembro de 2010

Manuel Alegre convoca Comissão Política da candidatura

Primeira reunião a 8 de Novembro em Lisboa

Manuel Alegre convocou a sua Comissão Política para reunir pela primeira vez no próximo dia 8 de Novembro, às 21.00, no Hotel Altis, em Lisboa. Este órgão integra 68 elementos convidados pelo candidato e ainda, por inerência, os seus mandatários nacionais (Maria de Belém, António Carlos dos Santos e Jacinto Lucas Pires), regionais, distritais e de fora de Portugal, num total de 92 cidadãs e cidadãos. A lista dos 67 integra dirigentes e deputados dos dois partidos que apoiam a candidatura, dirigentes de outros movimentos cívicos e políticos, nomeadamente o MIC, dirigentes sindicais, autarcas e personalidades independentes.